terça-feira, 15 de julho de 2008

E a luta continua

Semana super difícil pra minha dieta! No domingo, aniversário do meu irmão... acabei saindo mesmo, mas não me empanturrei, sábado agora, aniversário da Oma.... O bom é que eu estou me mantendo firme durante a semana, pra compensar a escapada, afinal eu quero que essa dieta seja um novo estilo de vida, então não dá pra fingir que não vão existir ocasiões especiais ( e calóricas). Os ponteiros da balança estão descendo mas devagar é verdade, mas o bom é trabalhar a ansiedade. Depois de sábado dá pra ficar super rígida comigo sem me preocupar, afinal, se eu não estou esquecendo de nada, pelo menos por um mês não tem mais tentação nenhuma.
Continuo emagrecendo e está cada vez melhor me olhar no espelho!
Até semana que vem.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Update dieta

Foi uma dura primeira semana, mas tenho orgulho de dizer que tudo correu bem. Pelas minhas contas já perdi uns bons quilinhos ( eu ganho peso rápido, mas pelo menos também perco rápido).
Devo dizer que está funcionando essa idéia de postar no blog. Várias vezes pensei em dar uma escapada e adiar ainda mais a dieta, mas fiquei com vergonha de dizer que fracassei aqui no blog e me mantive firme.
Segundona começou leve, leve...
Até semana que vem.

O que eu aprendi com Eugênio Barba

" Deus nos dá as castanhas, mas a gente que tem que quebrá - las".

Aprendi mais coisas também, mas essa foi a mais bonitinha...
A peça é linda. Ele estava lá. Fichas caíram, inclusive a de que eu agora quero fazer teatro é com produção decente, senão vira é arremedo mesmo. E quero um dia ter lista de DVDs do meu grupo pra vender.

Peter Brook continua lindo.

domingo, 29 de junho de 2008

Pois muito bem

Para não fugir do clichê, eu gostaria de anunciar que a partir de segunda estou começando uma nova dieta. Essa deve ser a trigésima oitava vez que eu faço isso, mas dessa vez resolvi usar o blog pra me ajudar: assumo então o compromisso de tentar ao máximo e por fim a tingir o peso que eu quero. Vou postar no blog como as coisas vão indo e assim, meus milhares de leitores ( oi Fê e Camilo) poderão acompanhar o meu progresso. Eu já me conheço o bastante pra saber que funciono bem melhor assumindo um compromisso não só comigo mesma, mas também com outras pessoas, assim, vocês serão meus incentivadores e meus fiscais... me desejem boa sorte.
Por que resolvi começar uma dieta? Bom, na verdade, não gosto muito do meu corpo de jeito que está, embora o ache bonito, não o acho saudável. Chegou a hora de eu enfrentar de vez o fato de que sou compulsiva, como muuuuuito mais do que preciso e coisas nada saudáveis. Em segundo lugar, por mais que eu queria fingir que não, deve haver alguma relação entre o meu peso e o fato de não conseguir trabalhos de atriz, eu não faço o perfil gordinha, o mercado espera que eu tenha um corpo mais adequado ao padrão de beleza vigente. É um padrão insano? É, mas eu de qualquer modo estou em um estágio indefinido que não me favorece. Aparência conta, fora estar ágil e leve o bastante pra se movimentar melhor em cena. Eu fiz o favor de escolher dois meios de vida bastante cruéis com relação a padrões estéticos: moda e atuação. O melhor que tenho a fazer, é procurar uma maneira de me aproximar mais do padrão estético que me exigem, sem fazer mal pra minha saúde.
Começo então esta dieta que eu pretendo transformar na minha nova forma de me alimentar pro resto da vida. vou fazer exercícios também. Uma vez por semana eu divido com vocês como vai indo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

É ISSO!!!


Senhoras e senhores, contemplem a perfeição....
Se quiserem ver mais do estilista que me faz passar mal a cada temporada, é só entrar no Chic (www.chic.ig.com.br), procurar o desfile do Samuel Cirnasck e continuar a ver todos os meus sonhos traduzidos em roupas...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sex and the fashion

Fui ver Sex and the city no cinema esse fim de semana, depois do filme eu tinha pensado uma monte de coisas interessantes para dizer, mas todo mundo que entende bem mais de moda do que eu já falou sobre o filme, por isso só tenho três comentários:

Eu quero o guarda roupa da Carrie, e se eu o tivesse repetiria roupa sem medo.

Eu quero ser a Patricia Field quando crescer ( por enquanto ser assistente dela já me faria muito feliz)

Eu odeio homem fraco.

Assistam, vale a pena.
Ps: Eu sei que a Charlotte é chata e enjoada, mas se fosse pra escolher, eu digo que a história dela é minha favorita, com Steve e Miranda coladinhos atrás.

Por que será?

Imaginem a cena: estou eu parada, arrumadinha, prontra pra trabalhar ( eu agora caço modelos), parada no ponto de ônibus. Eu estava sorrindo, feliz, não tava atrasada, com cara de angustiada, estava bem calma pensando no meu dia de trabalho, eis que então, um rapaz se aproxima, olha bem as pessoas que estão no ponto ( tava bem cheio), e entrega apenas para mim um folheto que dizia mais ou menos o seguinte: Mãe Fulana de tal, resolve sua vida em sete dia , traz o amado de volta, desfais trabalho (sic)... etc.

E ele entregou o folheto só pra MIM.
Eu até acredito em sinais, mas vou deixar esse passar.

sábado, 31 de maio de 2008

O homem que eu amo

difícil falar de quem se ama. Eu não quero fazer propaganda demais, nem consigo pensar em nada que não pareça pequeno perto do que ele significa pra mim. Todo mundo já falou de amor, todos que me conhecem sabem como eu me sinto, mas mesmo assim.. lá vai.
Faz cinco anos que estamos juntos, realmente juntos. Meu amor é simples. O homem que eu amo, sofisticadamente simples. Gosto dos nosso silêncios. Amo a maneira que ele me faz rir, e se alguma vez, durante todo esse tempo eu chorei, foi pra ver ele chorar comigo, segurar a minha mão e pra sempre, sempre me lembrar que eu sou muito amada.
O homem que eu amo é meu companheiro. Longe ou perto, ele é meu parceiro de vida.
Eu te amo, você é a minha paz, e com você, o mundo faz sentido.

sábado, 10 de maio de 2008

Para papai e mamãe

Uma das minhas lojas favoritas, a Severina, tem um blog. Para escolher o tema da próxima coleção, eles pediram no blog que nós clientes votássemos em um dos temas propostos e escrevêssemos um texto sobre o que aquele tema nos lembrava. Pois bem, eu ganhei o concurso ( estou inchada feito um pavão), meu tema escolhido foi retrô romântico, e esse era o texto:

Quando penso em retrô romântico, me lembro de uma foto em preto e branco do casamento dos meus pais. A foto mostra meu pai bem novinho, dando um beijo na testa da minha mãe, toda linda e emocionada vestida de noiva.Gosto muito desta foto porque me lembra bem o relacionamento dos dois, meu pai calmo e silencioso, minha mãe agitada e faladeira e a harmonia tranquila que eles conseguiram criar juntos, pra serem um casal e pra criarem os filhos.Meus pais não tem uma história de amor arrebatadora. Tudo aconteceu daquele jeito de sempre, se conhecer na escola, namorar, casar e ter filhos, mas o mais bonito é que me ensinaram o real significado do romantismo. Não falo de jantares a luz de velas, viagens paradisíacas, mas sim desse romantismo do dia a dia. Do fato do meu pai chegar em casa todo dia e preparar um copo de leite quente com café pra minha mãe, que já está deitada e quase dormindo, sem nem ter que perguntar. Ele faz porque a conhece, sabe do que ela gosta, vai a igreja sozinho, sem falar pra ninguém e reza pra que ela fique boa da artrite, quando ela tem muita dor, ou aceitar dançar um pouquinho com ela numa festa (mesmo que nenhum dos dois dance muito bem). Minha mãe, por outro lado, também faz as pequenas coisas pra agradá - lo, coisas comuns que não apareceriam em filmes românticos, como sentar com ele pra ver um jogo de futebol (mesmo que ela durma no meio), ou fazer pudim de pão toda vez que meu pai volta de viagem.Acho que romantismo tem muito mais a ver com consideração do que com grandes gestos. Muitas vezes, quando falo de amor, as pessoas dizem que acredito tanto nele porque fui criada com padrões de felicidade que não existem mais. Meus pais estão juntos (e felizes) há 37 anos e ainda se beijam. Como na foto em preto e branco do dia do casamento.

Depois, quando meu prêmio chegar falo mais sobre ele.

domingo, 4 de maio de 2008

oinc! oinc!

Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda
E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão
Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra
Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
ostentando a sua fibra.
É Campeão!!!!!
( Post em homenagem a seu Antonio Pereira filho, meu pai querido e palmeirense)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Eu, produtora de moda.

Ontem foi meu desfile de encerramento de curso, e há uma semana fizemos nosso editorial. O tema : romance em preto e branco. Foi uma delícia trabalhar com meu grupo, todo mundo muito calmo, todo mundo trabalhando de verdade, as coisas se resolveram rápido, nossos gostos são parecidos, e modéstia a parte, a gente se veste bem, afinal tento o desfile quanto o editorial foram todos feitos com as nossas roupas, e ficaram ótimos.
Então agora é isso, mais um mundo pelo qual me apaixono, a correria, o trabalho, o planejamento, que lembra dia de estréia, a alegria de ver uma modelo linda com as roupas que você escolheu. ( queria fazer dois agradecimentos, primeiro às nossas modelos que trabalharam muito bem, foram simpáticas pra caramba, e super profissionais, mesmo não ganhando nada, o segundo vai pra moça que sentou do meu lado ontem e perguntou se eu não ia desfilar, ser confundida com modelo me fez ganhar o dia.)
Muito bem, acabaram as aulas, agora eu quero trabalho, revistas, emissoras de tv, assessorias de imprensa, lojas descoladas, aqui estou eu. E com um portifólio lindo pra mostrar.

terça-feira, 15 de abril de 2008

é a vida...

Nada como sonhar que está em paris trabalhando no desfile da Chanel na Semana da moda... pra depois acordar e ir lavar uma pia cheia de louça... São essas coisas que mantém você humilde.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

espelhos

Somos apenas o sonho de alguém, que sonha com um universo, enquanto outro alguém sonha com ele sonhando o universo.
Como Sherazade, que conta ao sultão a história de uma mulher que conta histórias a um sultão.
Onde será que o meu reflexo vai quando eu não estou olhando?

quinta-feira, 27 de março de 2008

Olhar e não ver

Ando gostando muito pouco de mim ultimamente. A verdade é que as vezes não me reconheço. Eu ando muito amarga, muito pouco carinhosa e sentindo coisas que eu não gosto de sentir. Sei que todo mundo é humano, mas tenho medo de começar a usar isso como desculpa pra tudo.
Tenho me negligenciado e sei que isso não me faz bem. Tenho sido rancorosa e invejosa e não quero ser assim, porque sou melhor que isso e porque amo meus amigos, sempre me alegrei com as alegrias deles, não vou parar agora.
Não quero me isolar.
Sinto vontade de desaparecer, mas isso não resolve nada. Não consigo deixar as pessoas serem gentis comigo, porque estou sempre amarga, estou tratando mal meu corpo, me entupindo de comida ( não falo apenas de engordar, mas como e como sem sentir prazer nenhum, não quero ser assim).
Queria dizer que amo meus amigos, e pedir desculpas. Por trás dessa coisa esquisita, ainda sou eu.
Escrevi isso pra não esquecer, pra por pra fora, agora chega, agora é melhorar.
Não quero me tornar essa pessoa.

terça-feira, 18 de março de 2008

O estilo dos outros

Eu gosto de moda porque gosto de histórias. Toda roupa é um figurino, se você sabe olhar e ler, dá pra saber muito sobre as pessoas. E o que mais revela são os detalhes.
Agora que estou estudando, fico na rua prestando mais atenção ainda no que as pessoas usam, gosto principalmente das senhoras que sabem se vestir sem ficarem velhas demais, é só colocar um cor, um acessório, qualquer coisa que mostre que a pessoa ainda tem muito pra dizer e que ainda se sente bonita.
Ontem, voltando da casa do meu namorado, vi uma mulher usando camiseta de manga comprida, camiseta do palmeiras (ganhamos!), jeans e all star, falando assim parece muito simples, e até meio feio, mas ela estava incrível, fez até a camiseta verde limão do palmeiras ficar invejável. Era olhar e perceber que ela tinha personalidade, dava vontade de parar e conversar.
Tem gente que tem tanta personalidade que masmo com jeans e camiseta branca já fica fashion. Minha amiga Fernanda é assim. Conhece bem a importância dos detalhes, por isso pode ser super básica. Eu, que sou grande e dramática, preciso de um pouco mais de produção pra me sentir incrível ( não confundir com peruagem). O que será que as pessoas vêem quando olham as roupas que eu visto?

Chiquérrima

Ontem, me senti uma princesa. Ou pelo menos meia princesa... A aula do meu curso de produção foi maquiagem, e depois de mostrar as técnicas em dois colegas meus, chegou a minha vez, a pedido da professora, uma vez que tínhamos falado como é difícil encontrar produtos pra pele negra ( ainda mais a minha, que é um tom intermediário, ou fico doente ou fico vermelhona.0
Pois bem, nada como um maquiador maravilhoso e produtos incríveis ( Chanel gente, coisa de estrela de cinema). fiquei absurdamente linda ( modéstia a parte, sem maquiagem o rosto já é bem bonito). Depois, o maquiador ( chiquérrimo, dá orientação de maquiagem na Chanel e ja trabalhou em varios editoriais de moda), me disse que o único lugar onde vou encontrar maquiagem adequada pro meu tom de pele é a M.A.C. Pode? Bom gente, agora eu TENHO que comprar na M.A. C. ... fazer o que....
De qualquer modo, nunca peguei ônibus me sentindo tão glamurosa.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um dia depois do outro

Nada como uma boa aula, de algo que você gosta muito pra te animar no fim de um dia ruim.
Meu curso de produção de moda está muito bom, é divertido entrar em um novo universo e perceber que até que eu entendo um pouquinho do que pretendo estudar. As professoras são ótimas e eu mal posso esperar pelas aulas práticas.
Além disso, é bom sentir que estou fazendo algo de útil, algo que me abra novos horizontes. Faz a gente se sentir menos parada na vida, com um pouco mais de propósito ( melhor que isso só as boas aulas de teatro nos abrigos).
Batalhar, batalhar, batalhar, é tudo que me dizem minhas professoras, a dona da agência onde eu começarei a trabalhar, até mesmo o gerente da firma onde fiz treinamento. Todo dia um pouco mais de luta, e todo dia, mesmo que eu não enxergue, uma pequena vitória.

Mudando radicalmente de assunto, quero expressar meu orgulho: Meu amor estreou seu projeto Teatral e começou a EAD. Eu sou coruja sim, mas com tanto talento como o que ele tem, nem precisava.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sinceramente

Ando me sentindo completamente inútil.
Tenho sim, um monte de projetos, até ando fazendo coisas pra aumentar minhas chances profissionais.... mas me sinto inútil.
Seleções que não dão em nada... e sem dinheiro no final do mês.
Pelo menos eu lavo a louça...
Ter projetos e não saber se poderei realizá - los me faz ter a impressão que estou mentindo pra mim mesma. Como quando a gente quer se convencer que não fez uma burrada tão grande, mas na verdade fez sim.
E eu gosto tanto do que eu faço. Tenho medo de desistir de tudo e me tornar apenas alguém que sobrevive do trabalho. Qualquer trabalho.
Todos me dizem pra ser paciente... Não aguento mais a sensação de esperar e não poder fazer nada.
Eu quero agir! Quero trabalho! Quero coisas importantes e fúteis também, mas que venham com meu dinheiro.
Dia de grande melancolia....

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Saudades

Do meu amigo Rafael, que não tem um blog muito divertido.

Da Mi, que mora lá em Cuiabá e sempre diz que vem me visitar, mas nunca vem.

Dos meus pais, que estão curtindo a praia. E principalmente do meu pai que eu não vejo há três semanas.

Da Vivian, com que eu falo pouco, principalmente por minha culpa.

Da Priscila, que foi pra Itália e eu nem consegui me despedir direito.

De ensaiar e apresentar o Cem anos, por mais que desse trabalho.

Do meu namorado, que trabalha tanto e eu entendo.

... passar o carnaval sozinha em casa deixa a gente meio nostálgico.

Começando...

... uma nova carreira? Bem, agora parece que vou virar consultora de imagem... Sinto um friozinho na barriga, mas... vamos nós. Só devo dizer que tirar medidas de modelos o dia todo e depois ainda ouvir que elas estão gordas é dilacerante pra auto estima de qualquer um (a minha e a delas, provavelmente).
Começo meu curso de produção de moda no dia 18, no Senac, o bom é não ter nem uma vaga idéia do que me aguarda, me sinto de novo como se tivesse 16 anos e fosse começar nas minhas aulas de teatro . Como serão as outras pessoas da turma? E.. principalmente, o que será que eu vou vestir? Fazer um curso de moda vai ser um teste e tanto pro meu guarda - roupa. (sei, sei, estou fútil, acontece, lidem com isso...)

Será que estou velha demais pra virar uma victorian gothic? ( o termo, até onde eu sei é invençao minha)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Hoje percebi que...

Primeiro: vou mesmo demais ao Starbucks e sou mesmo viciada em muffin de blueberry, afinal hoje nem precisei pedir, a moça do caixa me reconheceu e quase acertou meu pedido inteiro. Enfim, como vou passar quase cinco longos e tenebrosos meses sem nem poder chegar perto do meu vício favorito, tinha que me despedir.

Segundo: Embora eu ame Lino Vilaventura e Ronaldo Fraga, se eu fosse estilista seria a Glória Coelho. (Assunto a ser melhor explicado mais tarde, ou não.)

Terceiro: Sou mesmo empolgada, esperançosa e um pouquinho obsessiva ( mesmo com o post aí debaixo).

Quarto: Livro americanos de moda são bem mais baratos (no site da editora). Pena que eu não tenho cartão internacional.

Foi um bom dia.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Feito conta - gotas

Uma das torturas chinesas (reza a lenda) era deixar o prisioneiro por dias e dias escutando uma gota que caia, sempre o mesmo barulhinho, como gota da torneira batendo na pia de madrugada.
O desespero é assim, uma torneira pingando sem parar. Mesmo quando a gente acha que acabou, mesmo quando pensa que se acostuma ele está lá, gotinha depois de gotinha, sem pressa nenhuma de transbordar.
O pior, é quando não dá pra dizer porque ele continua.

domingo, 13 de janeiro de 2008

O que me alimenta também me destrói

Esta frase ( ou mais ou menos isso ) está escrito na barriga da atriz Angelina Jolie. Eu já sabia disso, mas só parei para pensar mais no significado dela quando vi a atriz mencionar sua tatuagem no programa Inside the Actors Studio.
Fora o que podemos pensar de óbvio, afinal comer demais nunca é bom e eu só escolhi este post porque amanhã começo uma dieta, fico pensando em outras coisas que nós alimentamos ( ou que nos alimentam) até a destruição. Eu sou muito boa em alimentar minha tristezas e me alimentar delas, torná - las enormes e desesperadoras como os monstros que a gente imagina quando é criança, hoje em dia acho que não alimentarei mais nenhuma tristeza até quase me destruir, mas é como se fosse o tratamento de um vício, a recaída está sempre próxima, o bom é que cada vez que me levanto, penso que consigo escapar melhor das armadilhas que eu mesma crio.
" Todo o desejo é um desejo de morte" , diz um dos meus livros favoritos. A coisa maior que nos empurra pra frente, a vontade, acaba nos levando à frustração e à raiva quando não sabemos com lidar com a sua não realização. OK, estou ficando um pouco sombria demais, a vontade ou o desejo também podem nos levar a mudanças ou a felicidade, mas falo da parte ruim porque cada vez mais, com o desejo de sermos mais bem resolvidos, nos tornamos mais anestesiados, se o que seria bom é nos alimentarmos de coisa boas, a negação das ruins nos torna cada vez menos preparados para enfrentá - las. Todo mundo vai sofrer, e isso é bom, mas como descobrir quando parar de alimentar o sofrimento sem alimentar a negação? Seremos sempre desmotivados ou ambiciosos demais, condenados a não achar o meio termo?
Quando afinal podemos dizer " já basta, estou satisfeito", quando nos sentimos realmente plenos ou bem alimentados? Ou será que somos feitos mesmo para querer sempre mais, comendo sempre mais até explodirmos ou acabarmos com tudo?
Eu não tenho respostas, continuo alimentando sentimentos que me envenenam, querendo roupas novas, achando que não sou o bastante, me frustrando quando as coisas dão errado. É exaustivo, mas de alguma maneira consolador. Me ajuda a lembrar que sou humana.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Hoje é dia

Começa hoje o Fashion Rio . Moda tem se tornado um vício cada vez maior pra mim, mesmo que seja só como observadora, afinal a maioria das coisas têm um preço tão absurdo que se tornam apenas sonhos de consumo distantes, mas já me tornei boa em encontrar coisas legais em lugares baratos e depois de muitas visitas a blogs de moda, cheguei a conclusão que eu queria mesmo era o guarda roupa de algumas meninas japonesas.
Eu sei que as francesas e nova- yorquinas são estilosas e ditam moda no mundo todo, e concordo, mas foi olhando um blog de moda de rua japonês que eu encontrei os looks mais legais, daqueles que parecem não ter exigido o menor esforço, cheios de originalidade e o que é melhor que deixam as pessoas interessantes e me dão vontade de conhecê - las. E não só as meninas, tem muitos garotos bem vestidos sem parecerem caricaturas.
Há uns dois meses, por causa de um trabalho, comecei a pesquisar moda japonesa, principalmente movimentos como gothic loli, que já me interessavam mas dos quais eu não sabia absolutamente nada e adorei a idéia de que alguém possa ser tão radical com o próprio senso de estilo. Se eu gosto ou usaria ou não, já é outra história ( não usaria um look completo, mas misturaria muitas coisas com peças mais clássicas).
Eu não sei se sou uma pessoa fashion ( nem se gostaria de ser), mas gosto de coisas diferentes e se possíveis baratas, de qualquer modo, me divirto muito com o burburinho todo que causam as semanas de moda. Se não posso ter o original, posso dar um espiada e aproveitar as fotos pra levar até a costureira mais próxima . Fica muito mais exclusivo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Sobre o óbvio

Bom, como hoje é meu primeiro dia como blogueira e eu estou empolgada, não dá para começar com apenas um texto, então como sou muito original resolvi escrever sobre ...blogs.

Um blog é um diário virtual, o que já começa um pouco estranho, afinal eu me lembro dos meus primeiros diários, caderninhos com cadeado e tudo, era um catástrofe se alguém lesse. Diário era secreto, ficava escondido de todo mundo ( perdi um de tão bem que eu escondi) e apenas a melhor amiga podia ler, uma ou duas páginas no máximo.

Escrever um blog é um enorme ato de vaidade, afinal, o sigilo não tem a menos graça, a idéia é que as pessoas leiam e mais do que isso comentem que assim nossa carência fica bem alimentada. Todos os dias alguém vai acessar nosso diário com a enorme esperança de que tenhamos escrito um pouco mais, seja porque escrevemos muito bem, somos engraçados ou temos uma visão de mundo tão nova, ou tão brilhante que alguém vai querer compartilhá - la, mesmo que seja a visão sobre a última ida ao supermercado ou o caos do engarrafamento.

No meu caso de escritora frustrada, a idéia é essa mesmo, afinal já que não consegui criar histórias interessantes, escrevo a minha, assim aos pouquinhos, mesmo sabendo que no final quem vai ler são os amigos, e que bom, assim não tenho que lidar com críticas, só com comentários.

E existem sim blogs que eu acesso sempre com essa esperança de algo novo pra ler. Blogs de pessoas que eu conheço e adoro e de gente que eu nunca vi e que escreve bem sobre as coisas mais óbvias ( ou não). Só pra sentir que alguém mais pensa como eu, ou vive as mesmas coisas, só pra compartilhar um pouquinho e se sentir mais normal, só pra reconhecer alguém querido que escreve do mesmo jeito que fala e além de tudo dar umas boas risadas.

Bom, nem todo mundo pode ter um livro de memórias, mas todo mundo pode escrever um blog.

Aqui estamos nós

Bem, aqui estamos, minha segunda tentativa de criar um blog ( o primeiro ninguém viu, nem eu). Na verdade acho que é mais uma tentativa de preencher minha noites de insônia... enfim, caso algém resolva ler, espero que desta vez eu realmente escreva alguma coisa e que vocês se divirtam.